O Brasil está prestes a bater um novo recorde na produção de grãos na safra 2024/2025, impulsionado por clima favorável, avanço tecnológico e expansão das áreas plantadas. Neste post, você confere os números, destaques e os impactos dessa supersafra.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), com base no 9º Levantamento da Safra 2024/2025, projeta uma colheita histórica de cerca de 336,1 milhões de toneladas de grãos. Esse número representa um acréscimo de 13% em relação ao volume colhido no ciclo anterior, ou seja, 38,6 milhões de toneladas a mais.
Esse avanço decorre de dois fatores principais: a ampliação da área plantada, estimada em 81,8 milhões de hectares (alta de 2,3%), e o aumento da produtividade média das lavouras, calculada em cerca de 4.108 kg/ha. Combinados, esses elementos indicam um cenário muito favorável para os produtores.
Principais produtos da safra 2024/2025
A soja, carro-chefe do setor no Brasil, deve bater recorde de 169,6 milhões de toneladas. A colheita já foi concluída em 98,5% da área plantada, principalmente no Centro‑Oeste, Sudeste, Paraná e Tocantins, onde a produtividade alcançou níveis históricos, graças às boas condições climáticas e ao uso intensivo de tecnologia.
Quanto ao milho, na 2ª safra (safrinha), a produção deve chegar a 128,3 milhões de toneladas, com 101 milhões de toneladas previstas apenas nessa segunda etapa – um crescimento de 12,2% sobre o ano anterior. A colheita já começou em estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Tocantins, Maranhão e Paraná.
A produção de arroz deve atingir 12,1 milhões de toneladas, apresentando aumento de cerca de 14,8% em comparação ao ciclo anterior. O avanço se deve tanto à ampliação da área (1,7 milhão de hectares) e à melhora na produtividade médias, superiores a 7.071 kg/ha.
O feijão, essencial para o abastecimento interno, deve somar 3,2 milhões de toneladas após as três safras. Já o algodão registra área de 2,1 milhões de hectares, com expectativa de produção de 3,9 milhões de toneladas de pluma – alta de 5,5% em relação à safra 2023/2024.
Quanto ao trigo, a semeadura foi iniciada no Centro-Oeste, Sudeste e Paraná, com cobertura restrita ao Rio Grande do Sul. O volume previsto é de 8,3 milhões de toneladas, um aumento de 4,6%.
No 8º levantamento (divulgado em maio), a Conab projetava uma produção de 332,9 milhões de toneladas, com produtividade média de 4.074 kg/ha e área cultivada de 81,7 milhões de hectares. Antes disso, o 6º levantamento apontava para 328,3 milhões de toneladas, o que já representava aumento de 10,3% em relação à safra passada.
Condições climáticas favoráveis ao longo do ciclo são um dos fatores que impulsionaram o recorde, além do avanço tecnológico e do manejo agrícola qualificado, com elevado uso de sementes de qualidade, irrigação e práticas conservacionistas.
A chegada de possíveis variações climáticas, seja por falta ou excesso de chuva, ainda pode influenciar a produtividade final. Custos de insumos e transporte permanecem preocupantes, afetando a margem de lucro dos produtores.
A safra 2024/2025 do agronegócio brasileiro caminha para ser histórica, com projeções superiores a 336 milhões de toneladas — um recorde absoluto. Se confirmada, a conjunção de clima, tecnologia, logística e políticas públicas consolida o Brasil como potência global na produção de grãos.
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