A armazenagem de grãos é crucial para garantir a segurança alimentar e o abastecimento, mas os desafios para conter o déficit de armazenagem de diversos produtos no Brasil são significativos.
O volume de produção agrícola aumenta em mais de 10 milhões de toneladas anualmente, porém nem sempre a capacidade de armazenamento acompanha esse ritmo, que não atinge sequer a metade dessa quantidade. Especialistas do setor estimam que um investimento anual de R$15 bilhões seria necessário para equilibrar essa disparidade.
A falta de capacidade de armazenamento de grãos pode resultar em perdas significativas, tanto pela falta de estrutura adequada quanto pela má conservação dos grãos, contribuindo com o desperdício e aumento de custos, como exemplo, a solução para produtos como o milho tem sido deixar o excedente ao ar livre, resultando em prejuízos tanto em termos de desperdício de quantidade quanto na perda de qualidade.
Atualmente, o país enfrenta um déficit total de aproximadamente 120 milhões de toneladas. Paulo Bertolini, presidente da Câmara Setorial de Equipamentos para Armazenagem de Grãos da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (CSEAG/Abimaq), destaca que isso requer principalmente investimentos para ser superado.
“O principal fator associado ao déficit de armazenagem é a falta de investimento em estruturas de processamento e armazenagem de grãos. Essa falta de investimento que acompanha o crescimento da agricultura brasileira, essa dinâmica formidável que é agricultura brasileira, não tem acontecido nas últimas décadas”, afirma.
Conforme os dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Brasil encerrou 2022/2023 com uma produção de 320,1 milhões de toneladas de grãos, representando um aumento de 17,4%, impulsionado principalmente pelos ganhos de produtividade.
Entre 2023/2024, a projeção mais recente aponta para uma queda de 8%, com uma produção estimada em 294 milhões de toneladas. No entanto, a capacidade atual de armazenamento ainda é insuficiente. De acordo com informações compiladas pela CSEAG, em relatório divulgado no final de março, a capacidade de estoque era de apenas 201 milhões de toneladas até o ano passado. Sem investimentos significativos, a tendência é que essa diferença continue a aumentar.
Utilização de silos em fazendas e a concessão crédito
O desafio do setor agrícola é equilibrar a proporção entre produção e armazenagem. Especialistas apontam que as fazendas, através dos silos, têm vantagens significativas na armazenagem e de acordo com a CSEAG, os principais benefícios incluem a eliminação de custos com transporte e frete durante a safra, redução de despesas com impurezas e umidade, diminuição das perdas, otimização da operação da colheita, eliminação do pagamento de taxas de secagem, armazenagem e quebra técnica, descontos na classificação do produto e garantia da qualidade do produto.
Mesmo assim, a utilização de silos aumentou pouco ao longo dos anos e a ampliação da modalidade de armazenamento ainda depende necessariamente de mais recursos financeiros. Apenas para igualar produção e armazenagem, a Câmara Setorial da Abimaq estima que são necessários R$15 bilhões em investimentos anuais. Bertolini detalha o cálculo desse valor.
“Em média, uma tonelada estática de armazém para grãos custa em torno de R$1,5 mil. Isso vai não só em termos de equipamento, mas também todo o serviço de montagem desse equipamento, obra civil, terraplanagem, parte elétrica, frete deste equipamento, tudo isso está nessa conta. Se o Brasil cresce 10 milhões de toneladas em média todos os anos em sua produção agrícola, precisa investir R$15 bilhões somente para acompanhar esse nível de crescimento”, diz.

Investir em infraestrutura de armazenagem, modernização e manutenção de silos e incentivos para que os produtores adotem boas práticas de conservação dos grãos são medidas fundamentais para enfrentar esse déficit e garantir a segurança alimentar no país.
Fonte: g1
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